segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Frutos dos lábios


Dan Duke (parte I)

"Eu crio os frutos dos lábios…" (Isaías 57:19)
Já ouvi dizer que uma criança nunca se esquece da voz de sua mãe, a qual ela ouve enquanto está em seu ventre. Sendo isto verdadeiro ou não, é inegável que estas vozes que ouvimos no início de nossa vida têm um grande papel na formação da nossa vida e futuro. Suponho que poderíamos levar em discussão que o que somos hoje é fruto do que estas vozes fizeram de nós.
Quando criança, ao ser atacado por outras crianças, minha resposta era quase sempre a mesma: "Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas suas palavras nunca irão me ferir." Não existe engano maior do que este! Um osso quebrado é muito mais fácil de ser curado do que um espírito ferido.
Para as crianças, a voz mais importante e que possui maior influência é a dos seus pais. Nossos pais moldam nossa vida, fazem de nós aquilo que pensamos ser, e nos dão um sentido de valor. Obviamente, alguns têm mais sucesso do que outros.
Por toda nossa vida, a voz dos nossos amigos e daquelas pessoas a quem estimamos, assumem esta posição de definir quem somos e o que cremos, e mais importante ainda, o que cremos quanto ao nosso respeito. Esposos, esposas, figuras esportivas, professores, políticos, celebridades, dentre outros, são pessoas que tem uma voz ativa em nossa vida. Isto pode se tornar bem complicado.
Contudo, a voz mais importante que podemos ouvir é a voz de Deus, e esta é uma verdade inegável. Cultivar esta habilidade é uma das maiores realizações da vida de uma pessoa.
Para surpresa de muitos, a segunda voz mais importante que alguém pode ouvir é a sua própria voz. É isto mesmo, a sua voz, falada a você tem o segundo impacto mais poderoso sobre sua vida e futuro.
Mesmo não sendo muito falado na igreja de hoje, aqueles que têm alguns anos de igreja foram afortunados em ouvir muitas mensagens sobre a nossa "confissão" e "palavras da nossa boca." Eu realmente precisava ouvir estas mensagens pois o ambiente de onde saí não era o mais apropriado.
Aprendemos que a palavra "confissão" significa: dizer a mesma coisa. Em outras palavras, concordar com aquilo que está sendo dito a seu respeito ou a você. Deus declara que somos pecadores, então "confessamos," ou seja, concordamos com o que Ele diz. Se uma pessoa for presa e acusada de um crime, a polícia quer que ela "confesse," ou seja, concorde com a acusação.
"Com a boca se faz confissão para a salvação," declaram as Escrituras. Se eu creio que fui salvo e perdoado preciso "confessar" isto perante os homens. "Que os redimidos do Senhor digam amém!" Se fomos redimidos, precisamos declarar isto. Então qual é a questão em jogo?
A questão é que aquilo que você fala, pensa, imagina, e crê a respeito de si mesmo, possui um impacto poderoso sobre sua vida. Todos "falam" consigo mesmos. Alguns têm uma conversa interior de 120 palavras por minuto. Constantemente processamos informações sobre outras pessoas e quanto a nós mesmos. Essas informações vêm a nós primeiramente em forma de pensamentos e imaginações.
 

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