Princípios importantes a acerca do perdão
- Perdão não é um sentimento, é uma escolha. Você jamais vai “sentir de perdoar” uma pessoa que te abusou, humilhou, enganou, traiu, etc. Você vai “sentir” é de “esgana-la”! A tendência imediata é buscar alguma forma de vingança. Para perdoar, é necessário morrer para os próprios sentimentos e ressentimentos. Precisamos negar a nós mesmos. É só da cruz que podemos dizer: “
Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem”.
- Perdão não é uma sugestão, é um mandamento. Jesus estabeleceu o perdão como uma Lei inegociável. Quando Pedro o questiona sobre até quando perdoar, Jesus deixa claro que o perdão precisa ser um modo de viver, ou seja, devemos perdoar não só até sete vezes, mas setenta vezes sete, por dia. Essa é a matemática espiritual do Reino de Deus.
- Perdão é unilateral, independe da atitude da outra pessoa. Não importa se ela se arrependeu ou não, se ela reconheceu o seu erro ou não, se ela nos pediu perdão ou não. Precisamos perdoar, porque, só assim, podemos garantir nossa própria saúde emocional e proteção espiritual. Caso contrário, a raiz de amargura vai trazer sérias perturbações.
- Perdão não é você esquecer, mas é você não usar mais isso como argumento contra a pessoa, mesmo se lembrando do que ocorreu. Precisamos entender o processo da cicatrização da ferida. Ou seja, uma pessoa curada não é uma pessoa que se esqueceu do que sofreu, mas é aquela que pode se lembrar confortavelmente.
- Perdoar alguém não significa fingir que você não esta ferido. Precisamos ser honestos conosco mesmos e com Deus, reconhecendo que a ferida existe. Se não ignorarmos a ajuda que Deus pode nos dar, vamos impedir que essa ferida se desenvolva e venha a produzir a amargura.
- O perdão evidencia o princípio ativo da graça e da misericórdia de Deus. Graça é você oferecer o bem que não se merece. Misericórdia é não oferecer ou receber o mal que se merece. O perdão anda na contramão do merecimento. É um novo conceito de justiça, instituído pelo sacrifício de Jesus.
Janaina Ritsuri