sexta-feira, 11 de março de 2011

Amigo de Pecadores

Por David Wilkerson Parte II
A próxima coisa que lemos é que uma mulher das ruas, "pecadora", quebrou a cena. De algum jeito essa mulher, já conhecida no meio, passou dentre os empregados da casa e subiu até a mesa onde os religiosos jantavam. Lá ela chegou aos pés de Jesus, agarrada a um vaso de alabastro com perfume, e chorando.
Simão e seus amigos devem ter ficado muito abalados para agir; em verdade, provavelmente ficaram paralisados pelo choque. Eles reconheceram a mulher como sendo uma grande pecadora na cidade. (Ela pode ter sido prostituta.) Posso imaginar o que esses religiosos começaram a pensar: "Que coisa embaraçosa, uma pecadora destas invadindo a 'reunião de Jesus'. Estávamos conversando aqui sobre teologia, e de repente essa mulher de rua irrompe desse jeito".
A mulher pecadora se ajoelha, envolve os pés empoeirados de Jesus com as mãos, e começa a banhá-los com suas lágrimas. Diante disso, os fariseus devem ter respirado fundo, dizendo "Oh não. Como Jesus pode permitir que essa mulher O toque? É contra a lei ter contato com qualquer pessoa impura. Ele não deveria nem deixá-la tocar Suas roupas. Mesmo assim está permitindo que uma prostituta pegue os Seus pés".
Nesse momento, ela faz algo impensável: ela solta os cabelos. Nenhuma mulher judia decente faria um ato destes em público. Mas essa mulher de má reputação usou os cabelos para deixar os pés de Jesus limpos. Finalmente, ela abre o vaso de alabastro e derrama perfume sobre os pés de Cristo.


Deus abençoe a todos

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