Certa vez, estava evangelizando dentro de um hospital...Pedi a atenção de todos que estavam internados àquela enfermaria, li um texto bíblico fazendo alguns comentários e depois, fui orar por cada pessoa em seu leito.
Estava orando por uma senhora evangélica que, visivelmente, estava muito debilitada. De repente, no meio da oração uma voz no meu coração me interrompeu dizendo:” ela não será curada!” Aquilo me desconcertou totalmente! Senti minha oração vazia. Por um instante, chegue apensar talvez fosse algum ataque de Satanás. Tentando discernir o que estava acontecendo, achei melhor desfechar a oração rapidamente e conversar um pouco mais com ela.
Em uma certa altura da conversa, fiz a ela a seguinte pergunta: Existe alguém que a senhora nunca perdoou? Isso a atingiu em cheio. Foi quando ela começou a vomitar toda sua amargura, revivendo toda a dor e a raiva que nutria em relação a uma determinada pessoa. Ela entrou em erupção! “Expostamente” transtornada pelos seus ressentimentos, finalizou dizendo: Eu jamais vou perdoar essa pessoa!
Chocado com a reação, uma declaração ceio à minha mente como um rio, e quando percebi, já havia falado: “enquanto não perdoar essa pessoa, a senhora não levanta dessa cama!” Hoje, entendo que isso foi uma confrontação profética, a palavra de cura para sua vida. A falta de perdão era o verdadeiro motivo da sua enfermidade. Infelizmente, mesmo com todo esforço que fiz para demovê-la da sua amargura, cega pela sua justiça própria, ela recusou qualquer possibilidade de perdoar.
Não sei o que veio a acontecer com essa irmã em Cristo, mas, é realmente necessário enfatizar que, muitas enfermidades e mortes prematuras, nada mais são que a conseqüência de endurecermos o nosso coração para Deus em relação às pessoas que precisam do nosso perdão. Sem esse discernimento do corpo de Cristo, que vem pelo próprio sacrifício de Jesus, o sentido da ceia é invertido pela nossa incoerência, transformando-se em pura condenação.
Janaina Ritsuri
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